29/06/2011

Acabou

Oh!
Cobarde do tempo!

Deixe as velas acesas
Para o homem branco fingir que vê
No sono do povo polvo
Há uma faixa rítmica bem ao fundo
Que faz apagar as velas

E ai
O tempo
Este lugar Olimpo
É apenas uma continuidade da morte

Oh!
Cobarde do tempo

Vá tu mercenário do tempo
Feito de fato e gravata
Menino bonitão da ponta vermelha
Lambe bota do raio

Lembras-te!
Alguém fez – alguém sempre faria
E a roldana do tempo
E o sono do povo polvo
Misturam-se

Cá fora
Apenas uma pequenininha lufada de ar fresco
E um pequenininho fio de fumo
Que sobram
Lá paras bandas
De TOFINHO – minha terra natal por excelência.

Rafael da Câmara

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