Oh!
Cobarde do tempo!
Deixe as velas acesas
Para o homem branco fingir que vê
No sono do povo polvo
Há uma faixa rítmica bem ao fundo
Que faz apagar as velas
E ai
O tempo
Este lugar Olimpo
É apenas uma continuidade da morte
Oh!
Cobarde do tempo
Vá tu mercenário do tempo
Feito de fato e gravata
Menino bonitão da ponta vermelha
Lambe bota do raio
Lembras-te!
Alguém fez – alguém sempre faria
E a roldana do tempo
E o sono do povo polvo
Misturam-se
Cá fora
Apenas uma pequenininha lufada de ar fresco
E um pequenininho fio de fumo
Que sobram
Lá paras bandas
De TOFINHO – minha terra natal por excelência.
Rafael da Câmara
Sem comentários:
Enviar um comentário